sexta-feira, 4 de julho de 2014

Secretário de Saúde do RN falou sobre o Hospital Regional de São Paulo do Potengi

"Para melhorar a resolutividade do Hospital Regional Monsenhor Expedido, em São Paulo do Potengi, será através da Pactuação Programada Integrada (PPI)." - Disse o Secretário.
Na oportunidade da realização do 2º Seminário Intermunicipal de Saúde Pública do Potengi, ocorrido na última quarta-feira(02), na Câmara Municipal de São Paulo do Potengi, o Secretário de Estado da Saúde Pública do RN, Luiz Roberto, participou e falou sobre a situação do Hospital Regional de São Paulo do Potengi.

Na ocasião, o secretário da Sesap, Luiz Roberto Fonseca, abriu o encontro destacando que o Rio Grande do Norte é um dos estados com a maior rede hospitalar do país. Segundo ele, apenas São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco tem mais hospitais estaduais do que o RN.

“Pernambuco tem três vezes a nossa população. Fica evidente que temos uma rede muito maior do que nossa necessidade e, principalmente, maior que a nossa capacidade de mantê-la funcionando bem. O resultado disso é que nem conseguimos dar um atendimento adequado nas emergências, nem conseguimos atender bem a quem realmente precisa do atendimento hospitalar”, disse Luiz Roberto.

Com esse discurso, o secretário da Saúde Pública do RN, deixou claro que a solução, a curto prazo, para melhorar a resolutividade do Hospital Regional Monsenhor Expedido, em São Paulo do Potengi, será através da Pactuação Programada Integrada (PPI). Segundo Luiz Roberto, se o modelo de cogestão fosse implantado na região, o Hospital Regional Monsenhor Expedito passaria a ser administrado pela Prefeitura Municipal de São Paulo do Potengi, em parceria com os demais municípios circunvizinhos. Desta forma, os entes federados (municípios, estado e união) realizariam a transferência de recursos ao município sede que, assim, teria a possibilidade de contratualizar com profissionais de especialidades diversas e necessárias para a complementação das escalas e custeio da unidade.

“Temos aqui uma conta que não fecha, pois o governo do estado recebe recursos para tratar o paciente da alta complexidade, mas tem de dividi-lo sistematicamente e em ampla escala com os pacientes da baixa e média complexidade – o paciente da virose, do parto de risco habitual, da fratura fechada, do segundo tempo cirúrgico”, explicou Luiz Roberto.

Atualmente, o custo para o estado manter o Hospital Regional de São Paulo do Potengi é alto, em torno de R$ 838 mil, incluído folha de pagamento e custeio. Pelas estatísticas apresentadas pela direção do HRME, a unidade funciona como grande ambulatório, fazendo o atendimento que, em tese, é de responsabilidade dos municípios. Entre janeiro e novembro de 2013, por exemplo, o Hospital registrou 64.114 atendimentos ambulatoriais, por outro lado, a unidade realizou apenas 841 internamentos, ou seja, menos de 24 casos por mês.
Informações da ASSECOM da SESAP

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