Pelo menos seis secretários e chefes de órgãos públicos do Rio Grande do Norte foram exonerados pela governadora Fátima Bezerra (PT) entre os dias 1º e 2 de abril para garantir a desincompatibilização dos cargos públicos e poder se candidatar nas eleições de outubro.
As mudanças geram uma reforma administrativa na gestão estadual. As exonerações e nomeações dos substitutos foram feitas em edições extras do Diário Oficial do Estado.
Os auxiliares da governadora deverão se candidatar aos cargos de deputado estadual e deputado federal.
Um dos titulares que deixam o governo é o controlador-geral do estado, Pedro Lopes. Ele será substituído por Carlos José Cerveira, que já atuava no órgão como auditor-geral.
Na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, sai Jaime Calado e assume o cargo de secretário titular Silvio Torquato Fernandes, que era adjunto da pasta.
Júlia Arruda, que era secretária de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, também deixou a gestão e será substituída por Maria Luiza Quaresma Tonelli, que até então estava como adjunta da Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social.
Outro secretário que deixa o governo de Fátima é Fernando Mineiro - companheiro de partido que havia sido nomeado secretário extraordinário para Gestão de Projetos e Metas de Governo e de Relações Institucionais.
Segundo o governo, Mineiro não terá substituto e o trabalho dele será acumulado pelo secretário Gustavo Coelho, da Secretaria de Infraestrutura.
Outro gestor que se desincompatibilizou foi Manoel Marques, que deixou a direção-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A edição extra do Diário Oficial do Estado do sábado (2), onde a exoneração foi publicada, não traz a nomeação de um substituto.
Na Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern), o presidente Gilton Sampaio foi exonerado e substituído por Lilian de Oliveira Rodrigues.
Outra pessoa que anunciou a saída do cargo foi Márcia Maia, que estava presidindo a Agência de Fomento do Estado (AGN), mas a exoneração dela não foi publicada no Diário Oficial, porque a agência é uma empresa de economia mista. A saída foi oficializada por meio de uma carta de renúncia.
G1
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