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Escola Estadual Maurício Freire - São Paulo do Potengi/RN. |
Seis das sete recomendações no documento, que fez uma análise do cenário da pandemia no Rio Grande do Norte após o feriado da Semana Santa, estão relacionadas à estruturação das escolas e volta às aulas. Para os pesquisadores, o retorno das atividades rede pública de ensino em formato híbrido é possível, desde que ocorra de forma faseada, “baseando-se nos indicadores epidemiológicos e assistenciais".
As aulas do setor público e privado foram suspensas em março de 2020, no início da pandemia da Covid-19. As escolas privadas voltaram a abrir em algumas cidades potiguares em setembro do ano passado - com aulas em formato híbrido - porém, a rede pública ainda não retomou as atividades.
O Ministério Público entrou com ação na Justiça, em abril, pedindo a retomada das aulas na rede pública e que o serviço seja o "primeiro a abrir e último a fechar" caso necessárias medidas de contenção à pandemia. Já o secretário de educação do estado, Getúlio Marques, afirmou que as aulas serão retomadas quando houver recomendação do comitê científico do estado.
Embora considerem que o cenário ainda seja crítico, os pesquisadores - parte deles membros do comitê científico estadual - apontam que a educação pública foi o setor mais afetado por não ter feito nenhuma retomada ao longo de 13 meses. Além disso, afirmaram que a situação causou maior vulnerabilidade de crianças e adolescentes.
O relatório recomenda também que as escolas devem estar estruturadas segundo protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias estaduais e locais. Outra recomendação é que haja garantia de condições para que o professor possa dar aulas em formato híbrido.
G1
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