O dólar opera em forte disparada nesta quinta-feira (12), batendo R$ 5 pela 1ª vez na história, em mais um dia de turbulência nos mercados, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia e depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, proibiu viagens da Europa para os Estados Unidos por 30 dias.
Às 11h37, a moeda norte-americana subia 3,63%, a R$ 4,8930. Na abertura, chegou a saltar mais de 6% e bateu R$ 5,0277 – nova máxima nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país. Veja mais cotações.
Com o salto desta quinta, o avanço no ano chega a quase 22%.
Já o dólar turismo era negociado a R$ 5,1030, sem considerar a cobrança de IOF. Nas casas de câmbio, a cotação para compra em cartão pré-pago chegava a R$ 5,33.
Já a Bolsa voltou a ter os negócios paralisados nesta quinta, após o Ibovespa registrar logo na abertura queda de 11,65%
A disparada do dólar acontece mesmo após uma atuação mais forte do Banco Central no mercado de câmbio com uma oferta de até US$ 2,5 bilhões em moeda à vista, cancelando o anúncio inicial de venda de até 1,5 bilhão feito no dia anterior.
A intensidade de alta do dólar nesta quinta, entretanto, diminuiu após o BC anunciar dois leilões extras de dólar em moeda à vista de até US$ 2,25 bilhão.
G1
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