segunda-feira, 10 de julho de 2017

Governo do RN avalia se há necessidade de transformar Hospital Regional de SPP em uma UPA

A imprensa estadual está destacando hoje, 10, o acordo firmado pelo Governo do RN, para avaliar a possibilidade da transformação de Hospitais em Unidade de Pronto-Atendimento e Unidade Básica de Saúde. Dentre os Hospitais citados para a avaliação está o Hospital Regional Monsenhor Expedito de São Paulo do Potengi.

A avaliação deve ser iniciada por sete hospitais que atualmente não apresentam condições adequadas de atendimento, dentre eles, segundo a imprensa, está o de São Paulo do Potengi. A Transformação do Hospital Regional de SPP numa UPA - Unidade de Pronto-Atendimento é a possibilidade mais provável, caso seja efetivada, de fato, a transformação pelo Governo do Estado. 

Basicamente, a UPA funciona do mesmo modo como está funcionando o Hospital Regional hoje com o pronto-atendimento. A UPA funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e poder resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o usuário chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.

O acordo firmado pelo Governo do RN

O acordo firmado foi o TAC - Termo de Ajustamento de Conduta entre o Governo do RN, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Estado. A medida segue orientações do Tribunal de Contas do Estado, que após auditoria operacional sobre a rede pública hospitalar sugeriu uma revisão quantitativa e qualitativa dos hospitais mantidos pelo Estado. O Relatório elaborado pelo TCE, inclusive, diz que há a necessidade de transformação de alguns hospitais regionais em unidades de atenção primária.

“Dessa forma, o Governo do Estado tem 60 dias para elaborar um plano de revisão do quantitativo de hospitais da rede, indicando a conversão daqueles que não apresentam condições estruturais de atendimento pleno, para Unidades de Pronto-Atendimento, Unidade Básica de Saúde (UBS), Sala de Estabilização ou outro formato adequado”, diz o texto.

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