Ambrósio disse estar gratificado e emocionado com a homenagem (Foto: Leonardo Dantas) |
O chefe do Estado Maior do 3ºDN, capitão de mar e guerra Alexandre Dias, lembrou a importância da data para a Marinha do Brasil e sociedade. Ele citou que a instituição sempre se mostrou presente nos grandes conflitos que garantiram a soberania do Brasil, em especial nas duas grande guerras.
O veterano da Marinha do Brasil na Segunda Guerra, Ambrósio Araújo Azevedo, afirmou estar emocionado com o ato simbólico lembrando ter atuado ativamente na guerra. “Nós temos o testemunho do grande serviço prestado à nação e outros países. Me sinto gratificado com essa homenagem aos mortos, pois é mais uma lembrança daquilo fizemos que nem sempre é falado. O Brasil perdeu muitos, inclusive na marinha mercante”, disse o ex-combatente.
Ambrósio é natural de São Paulo do Potengi e ingressou na Marinha em 1943. Após três meses de treinamento na Base Naval de Natal embarcou no navio G-6 Goiana que tinha como missão identificar e atacar submarinos inimigos.
“O navio caça-submarino ficava tanto aqui na costa realizando patrulhamento, indo até a América Central, e ia também até o meio do oceano Atlântico realizando o comboio de proteção à marinha mercantes. Isso com o risco constante de ser afundado pelo inimigo e pela força do mar. Chegamos a ser atacados, mas não afundamos”, lembrou Ambrósio.
Capital Dias e o veterano Ambrósio jogaram a coroa de flores ao mar (Foto: Leonardo Dantas) |
A Marinha do Brasil realiza essa cerimônia anualmente, no aniversário do naufrágio da Corveta Camaquã, em 21 de julho de 1944, data que ficou consagrada à memória daqueles que perderam suas vidas no mar, em guerra. No curso da história, muitos marinheiros brasileiros tombaram em operações de guerra, desde a luta pela consolidação da Independência até a Segunda Guerra Mundial, incluindo episódios como a Batalha Naval do Riachuelo.
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