
As empresas que quiserem reajustar o preço devem apresentar um relatório de comercialização à Cmed. Quem ultrapassar o teto autorizado pode ser multado. O reajuste médio, considerando as três faixas, é de 2,81%, o menor desde 2008.
Em nota, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo afirmou que o reajuste negativo de 0,25% para alguns medicamentos preocupa, devido a pressões de custo como frete, eletricidade, embalagens e insumos. A reportagem tentou contato com o Sindicato das Farmácias do RN para saber o impacto do novo reajuste no estado, mas não obteve êxito. Previsto em lei (10.742/2003), o reajuste vai durar um ano. O próximo só pode ocorrer em março de 2013. O índice de 5,85% considerou a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, nos últimos doze meses.
Quem vai a farmácia com frequência não gostou da novidade. A professora Silvana Oliveira, 50 anos, que compra medicamento todos os meses para controlar a pressão e as 'taxas', reclamou do novo reajuste. "É um absurdo", protestou. Antes de levar algum medicamento para casa, Silvana passa em duas, três farmácias diferentes. Mas a estratégia não tem surtido muito efeito. "Está caro em todo lugar", diz. Até quem compra esporadicamente, como a técnica em enfermagem Ana Cristina Bezerra, 48, reclamou. "Qualquer reajuste, por menor que seja, faz diferença"
Fonte:Tribuna do Norte.
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